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Benefícios em Vista para MEIs: Governo Propõe Renegociação de Dívidas e Espera Elevação do Faturamento Permitido

Benefícios em Vista para MEIs: Governo Propõe Renegociação de Dívidas e Espera Elevação do Faturamento Permitido

O cenário para os Microempreendedores Individuais (MEIs) no Brasil pode receber uma nova onda de otimismo. O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, anunciou que o governo está trabalhando em um programa de renegociação de dívidas destinado aos MEIs, inspirando-se na iniciativa ‘Desenrola Brasil’.

Esta medida chega em um momento crucial, tendo em vista que a economia brasileira ainda se recupera dos impactos da pandemia de COVID-19. O programa, ainda em fase avançada de discussões, está previsto para ser lançado até março deste ano e poderá beneficiar até 7 milhões de Microempreendedores Individuais que hoje possuem dívidas com o governo.

Atualmente, para se enquadrar como MEI, o faturamento anual máximo permitido é de até R$ 81 mil. Contudo, existe uma expectativa crescente quanto a um reajuste do limite de faturamento, o qual poderá chegar a aproximadamente R$ 144 mil já no ano de 2024. Esse aumento permitiria que mais empreendedores pudessem se beneficiar das vantagens de ser um MEI, sem riscos de desenquadramento por superação da receita.

Além disso, Márcio França também defende a extensão do prazo para que Microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPPs) adiram ao Simples Nacional. Atualmente, as MEs são categorizadas como empresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil, enquanto as EPPs possuem uma receita que se situa entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões.

Impacto no Simples Nacional

Há também uma discussão em andamento sobre a prorrogação do prazo de adesão ao Simples Nacional. Esta sugestão aponta para a extensão do prazo até os meses de abril ou maio, com a possibilidade de coincidir com uma data comercial significativa, como o Dia das Mães. A medida ajudaria os pequenos empresários a se organizarem melhor financeiramente e a aproveitarem o possível aumento do fluxo de vendas típico dessa época festiva.

Esse interesse do governo em apoiar as pequenas empresas foi reforçado em uma reunião entre Márcio França e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, onde discutiram a viabilidade e os detalhes do programa de renegociação de dívidas. A implementação do programa ainda aguarda aprovação final, mas é vista como uma iniciativa crucial para a recuperação econômica das pequenas empresas, que são fundamentais para a geração de empregos e renda no Brasil.

Esta abertura para renegociação de dívidas e o possível reajuste do teto do MEI, junto a uma extensão do prazo para adesão ao Simples Nacional, reflete o compromisso do governo em promover um ambiente de negócios mais favorável no país, oferecendo o apoio necessário para que os empreendedores possam prosperar e continuar contribuindo efetivamente para a economia nacional.

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Larissa Medeiros
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